O twitter mudou a minha vida

Pra pior!

Antes me divertia escrevendo besteiras pra essa merda de blog.
Fantasiava coisas, interpretava personagens, praticava orgias com dez a vinte mulheres, me masturbava periodicamente...

Agora quase tudo acabou!

Em 140 caracteres eu consigo xingar coisa pra caralho, escrever merda e ainda me dar por cima (ou por baixo, depois de cansar) satisfeito.
Lógico que às vezes essa satisfação vem no modo Casas Bahia: umas 36 vezes de 140 caracteres.

O fato é que o twitter, de certa forma, acalma os meus ânimos...
Não sei se é porque as asneiras alheias são mais concisas ou se é pela liberdade de poder escolher de quem se quer ler as traquinagens¹.
Sinceramente eu não sei...

O que sei é que a ferramenta até pode ser útil, mas não passa de um exercício de "encolhimento do cérebro".
Aliás, indiquem-me alguém que use o twitter de maneira útil. Minha opinião é mais otimista do que empírica.

Li na Galileu que o cérebro humano tem diminuído com o tempo. Bom, as barrigas têm aumentado e nem por isso a "progressão" signifique um fator positivo.

Mesmo usando, tenho um pé atrás com o passarinho. A começar por ele ser azul.
Enfim, tenho um pé atrás por ouvir algumas pérolas como:

"Hoje eu vi um tweet bem legal! O @fulaninho escreveu que... meu, não lembro direito como tava lá..."

PORRA! Não lembra de uma merda de frase de 140 caracteres?

A que ponto nós chegamos? Daqui a pouco exibirão programas de TV com pessoas psicologicamente problemáticas confinadas em uma casa passando por provas rídiculas, experiências sexuais públicas e mais um monte de coisas que (pasmem!) poderão atrair a atenção dos telespectadores.

Vou dar uma de anarquista não consumidor de coca-cola e usar menos o Twitter e mais o blogger... ou não!

¹Não. Aqui não há definição para traquinagem.