quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Medicina inútil (É sempre bom saber!)

Laxante é bom. Até que funciona.
Entretanto, com supositório o negócio é mais embaixo.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Peripécias do Carvalho.

Volta e meia brinco com alguém. Sacaneio (no mais próximo do bom sentido, é claro!).
Ironizo. No trabalho. Hoje foi a vez de uma mulher.
Na verdade a história começa pelo "ontem".

Ontem estragou a "minha" impressora. Digo "minha impressora" fazendo alusão às pessoas que, enquanto trabalhadores explorados assalariados, dizem: "Ah! Hoje lá na minha empresa..."
Mas essa é outra história.

Maldita impressora!

Imprescindível para o meu trabalho imprescíndível às vidas imprescindíveis, inseridas em uma sociedade totalmente prescindível.
Mas essa, também, é outra história.

Maldita impressora! Estragou! Fodeu!
Sem impressora, sem trabalho. No printer, no God! (?)

Trabalho com a distribuição de um número limitado de senhas para o atendimento. Naquele esquema: Vem cedinho, pega senha, aguarda o atendimento.

Ministério do Trabalho Sucateado Style!


Ontem como a impressora estragou, não tive como continuar o atendimento. Propus que as pessoas voltassem no outro dia, com as mesmas senhas (por mim assinadas), que eu atenderia novamente.
Foi como ocorreu. O técnico demorou pra chegar um pouquinho. Coisa de 40 min. Chegou, trocou a máquina, aguardou, foi embora.

Passadas algumas senhas, escuto uma voz vinda do corredor (que não é bem um corredor, na verdade):

_"Ai! Graças à Deus!" referindo-se ao fato de ter conseguido ser atendida.

Uma mulher. Média. (Já que para o direito existe o conceito do homem médio...)

Perguntei-lhe: "Como!? Graças a quem?"

_"Graças a mim! Ao técnico!" - disse-lhe rindo - "Só o que me faltava! Eu e o técnico trabalhando e Deus (como sempre) levando os créditos..." continuei.

_"Ai, pecado..." Disse ela com um ar de "Jesus misericórdia"!
Bem humorada a cidadã...

_"Pecado? Pecado é o coitado do técnico ficar trabalhando em cima de um aparelho que sempre dá problema. Pecado é o cidadão ter de vir aqui de vez em quando e ainda ter de ficar levando mijada do patrão por que, na visão de quem não trabalha (Adivinha quem ééé!?), a culpa é do funcionário e não da macumba que fizeram pra impressora."

_"É..." convenceu-se ela: "Verdade!"


[...]


Indiquei um advogado à ela.

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Rättegångsbiträde!

(o_O)


"Isso" quer dizer advogado em sueco.

E nós aqui reclamamos do Exame da Ordem...

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Hoje conheci uma senhora

Hoje, em meu trabalho, conheci uma senhora (Não! Não é a Doroti!).
Muito simpática por sinal.
Com um tom de felicidade no rosto.
Trabalho com defensoria dativa. Indico advogados inscritos no cadastro deste sistema à pessoas de baixa renda.
Perguntei-a onde residia:
_Otto Boehm- respondeu.
_Otto Boehm, Otto Boehm... Pensei eu: Caralho!¹ Se tiver alguém pobre ali só pode ser por engano.
Não era!
Ela mora na casa da patroa, ou seja, no próprio trabalho.
Intrigado questionei-a novamente:
_Onde, mais ou menos?
_Logo no início da rua - respondeu.
_Não é naquele prédio no início da rua, conhecido como "elefante branco", que possui somente um apartamento por andar?
_É!
(Putz!)
_Mas deve ser bem difícil ter de trabalhar ali, não!?
_É! Tenho de cuidar do Lhasa Apso da patroa. É um inferno! E aquela visão da sacada!? Sem contar na piscina... horrível! E estendia os braços como quem vive um dilema. A mulher manjava de ironia.
_Sem contar que a patroa nunca está em casa!
Sempre fico sozinha em casa. (Ela recebe por isso!)
_Esses dias o cachorro ficou meio doentinho. Disse ela: Não vá morrer!
[...]

Hoje eu conheci uma senhora, quero dizer: duas!
Não! E nenhuma delas é a Doroti. Aliás, a moça do diálogo é bem mais sortuda que a Doroti.
A senhora que mais me impressionou mesmo foi a senhora Sorte.





¹Desculpem, o texto perderia a alma e autenticidade sem o palavrão.

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Hoje fiz cocô.

"Hã!? Aqui não é o twitter?"

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pedido de desculpas

Não sou um grande escritor.
Peço desculpas a todos por escrever muito pouco para o Blog. Digo pouco com relação à frequência e ao tamanho dos textos.
Espero que gostem dos meus textículos.

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Dúvidas que não querem calar

Por que os países que tem poder deliberativo no Conselho de Segurança da ONU, responsáveis pela paz mundial, são os que mais fabricam armas?

Por que os Nóbeis da paz geralmente são os Senhores da Guerra?

Por que José Saramago ainda defende Obama?

Por que ainda chamam Missões de Paz os maiores massacres da história?

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Dúvidas divino-forenses

Onde estava meu livre-arbítrio quando nasci pobre?

Cabe mandado de segurança contra ato do poder celestial que venha a ferir direito líquido e certo dos descendentes do Divino?

Qual o tribunal competente? O do Juízo Final? Não existe rito Sumaríssimo?

Que tribunal julgaria uma possível arguição de incompetência de juízo?

Uma possível decisão proferida por Deus, juiz singular de um tribunal, chama-se Sentença ou Acórdão?

Sempre caberão Embargos Declaratórios contra decisões deste tribunal?

Seria o Espírito Santo um Oficial de Justiça?

Considerando que no céu "não entra bagagem", sendo Deus nomeado depositário, onde ficarão os bens?

No caso de menor incapaz, havendo conflito de interesses de representante e representado (Já que somos todos filhos de Deus), a quem cabe a representação do mesmo?

Pessoa que nasce com alguma deficiência locomotiva, pode impetrar Habeas Corpus?

Existe algum instituto de direito chamado Habeas Animas?

Sendo positiva a resposta da pergunta supra, caberia Habeas Animas para alguém que está na iminência de ir para o Inferno?

Sobre prazos: multiplicam-se os dias por mil anos?

Sobre a maioridade: com base na dúvida acima, como é calculada?

As leis divinas permitem Tribunal de Exceção?

Deus é o dono do ouro e da prata e o Diabo, diz-se, possui defensor in iuris (advogado). Como o Diabo foi preso preventivamente, quem pagou o advogado?

Agiotagem é crime divino?

Teve Lúcifer seu direito ao devido processo legal negado? E seu direito ao contraditório e a ampla-defesa?

Alegou o Advogado do Diabo a suspeição das testemunhas?

Jesus e o Espírito Santo foram litisconsortes deste processo?

Passaram as leis de Moisés por algum Controle de Constitucionalidade?

Cabe ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) por omissão a respeito da fome no mundo? A ausência do direito à "vida, e vida com abundância", garantidas pela Lei Maior podem também ser objeto deste tipo de ação?

Quando haverá alguma reforma do ordenamento?

Nos prazos de Deus, já pode ser declarada a ausência de Jesus? Não havendo ciência do paradeiro de seu curador (o Espírito Santo), nem também havendo dele notícia, este poderá também ser declarado ausente?

Pode a cruz ser excluída do arrolamento no inventário?

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Meditações Carvalhianas

Considero ter aprendido bastante coisa nessa vida. Muito mais, inclusive, do que bastante gente que já viveu mais do que eu.

Uma destas coisas foi que o convencimento sem argumentos, feito à força, não chega a ser um convencimento de fato, por mais que o indivíduo se sinta "realmente" convencido.

A lógica parece um tanto quanto contraditória, porém se baseia na premissa de que o convencido talvez só se sinta convencido por desconhecer outros meios de convencimento que senão os que o são postos pelo senso comum.

Um dia desses (não! não foi "num desses encontros casuais"), navegando infrutiferamente pela web (não! também não é pleonasmo), acabei dando de cara com um blog sobre “filosofia ateísta”.

Pra falar bem a verdade, nem me prendi ao texto do blogueiro (aliás, não lembro de tê-lo lido), o que me levou diretamente aos comentários sobre o texto.

Grande parte acreditava em Deus, e descia a lenha nos ateus. Logicamente, alguns ateus revoltados retribuíam as lambadas e assim configurou-se a bandalheira.
Alguns crentes chegavam a chamar ateísmo de doença, oferecendo-nos "a cura".

Meu primeiro comentário (também no nível do furdunço) foi: "Cala a boca Alex!"

"Alex" foi um cidadãozinho que escreveu um comentário escroto e totalmente sem fundamento que me limito a não reproduzir aqui.
E "Eu" fui um cidadãozinho que respondeu o comentário do cidadãozinho Alex de maneira tão efetivamente pedagógica quanto radar de trânsito.

A grande verdade é que estava com preguiça de fazer um texto a respeito do assunto no momento. Como sou da opinião de que política, futebol e religião é que se discute, em outra ocasião, resolvi voltar ao blog e fazer um comentário um pouco mais explicativo e menos agressivo que o primeiro.
Quanto a agressividade, é sempre muito difícil executar tal tarefa com maestria.

Anyway, segue o texto na íntegra:

"Meus Caros Cristãos.

Sei que não são muito dados à observações científicas (exceto quando o seu Deus onipotente, onisciente e onipresente não consegue fazer o trabalho de um simples médico, por exemplo), no entanto gostaria de fazer algumas reflexões.

"Inexistências não são objetos epistêmicos válidos." (Gosto dessa frase! Se quiserem saber o que é epistemologia, procurem no Google. É divino!)

Trocando em miúdos o que se deve provar é a existência das coisas, e não sua inexistência.
A principal tarefa de justificar a possibilidade (da existência) de um Deus não está sob a responsabilidade dos ateus e sim dos crentes (e aqui os cito em sentido lato senso).

Digo-lhes: Só existe um impasse sobre a existência de Deus porque os cristãos não conseguem provar sua existência, ou a “provam” de maneira insuficiente.

Você cristão entra na casa de uma pessoa e essa pessoa lhe processa por furto, por exemplo. A quem cabe o ônus da prova?
Você deve provar que não furtou nada ou a pessoa?

O ônus da prova cabe a quem alega a existência do fato! Você não precisa provar nada! Mesmo que tenha realmente furtado algo na casa!
Logicamente um exemplo simplista, porém de fácil compreensão.

É assim que o mundo funciona. Inclusive de maneira lógica!
Dois neurônios seriam necessários pra chegar a este raciocínio. (Um e meio, na verdade)

E quem alega a existência de Deus se não seus próprios "súditos"?
Perdoem-me, vocês fiéis, mas provem vocês a existência de um Deus!
Sem provas, sem Deus. No proves, no God. (gostei disso!)
É triste, mas real.

Sei que sem um Deus (muitos de vocês) ficarão perdidos e sem saber o que fazer da vida, mas prefiro encarar um mundo real e cruel na perspectiva de mudá-lo do que arranjar um amigo imaginário com super-poderes, que sabe de tudo, vê tudo e está em todo lugar.

Um amigo cuja prerrogativa cabe somente a ele, de me julgar e me perdoar, não importa a merda que eu faça.
Matar, roubar, explorar, traficar, destruir vidas alheias, não dar a mínima para o(s) próximo(s), importar-se somente com a própria "salvação"; nada disso é empecilho para o Todo-Poderoso. É só pedir perdão!

[...]

É meus caros, refletir de vez em quando, não faz mal a ninguém."

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

[...]

Um amigo meu me disse que meu Blog anda uma bosta por que não escrevo mais textos.

Amarelo é muito discreto!?

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