terça-feira, 24 de agosto de 2010

Greve dos Servidores Públicos do Município de Joinville! [3]

Caos na saúde de Joinville!

Dá manchete de jornal pra hoje! Não só dá, como deu. Só não exatamente nessas palavras.

A população necessita de atendimento e os periódicos já começam a mostrar as mazelas da greve.

E a culpa é de quem? Dos servidores que entram em greve? Da direção do sindicato, que nada fez até agora senão expor a verdade sobre os fatos e organizar a categoria na luta pelos seus direitos?

[...]

Há de se perguntar sobre o porquê da greve.

O que dizer de um salário com um índice de defasagem de mais de 30%?

O que dizer de uma reposição salarial de 5,49% parcelados em 3 vezes condicionados aos números do patrão?

O que dizer de dois abonos de pouco mais de duzentos reais que não passam de migalhas frente às atuais dificuldades do servidor?

O que dizer do assédio moral e das ameaças feitas aos servidores pelos seus chefes imediatos, todos cargos comissionados a mando do governo?

O que dizer das ameaças de demissão e processos administrativos feitas aos servidores pelas chefias?

O que dizer de atestados médicos de mais de noventa dias que são transformados em quinze pelo ambulatório da prefeitura?

Vamos aos "e se...?"!

E se... logo no início do ano o prefeito chamasse a categoria para discutir a reposição salarial?

E se... ao invés de se reunir sempre que solicitado com a ACIJ, por exemplo, o prefeito desse ouvido aos servidores públicos e tivesse o mínimo respeito de respondê-los pessoalmente?

E se... ao invés de se esconder na lei e nos números, de maneira extremamente equivocada, o prefeito jogasse com a verdade?

E se... 


Pois é!

"Do rio que tudo arrasta se diz violento, mas não se dizem violentas as margens que o oprimem."

As mazelas de greve têm sim um culpado, mas este está longe de ser o servidor indignado ou o sindicalista organizado.

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