Greve dos Servidores Públicos do Município de Joinville! [3]
Caos na saúde de Joinville!
Dá manchete de jornal pra hoje! Não só dá, como deu. Só não exatamente nessas palavras.
A população necessita de atendimento e os periódicos já começam a mostrar as mazelas da greve.
E a culpa é de quem? Dos servidores que entram em greve? Da direção do sindicato, que nada fez até agora senão expor a verdade sobre os fatos e organizar a categoria na luta pelos seus direitos?
[...]
Há de se perguntar sobre o porquê da greve.
O que dizer de um salário com um índice de defasagem de mais de 30%?
O que dizer de uma reposição salarial de 5,49% parcelados em 3 vezes condicionados aos números do patrão?
O que dizer de dois abonos de pouco mais de duzentos reais que não passam de migalhas frente às atuais dificuldades do servidor?
O que dizer do assédio moral e das ameaças feitas aos servidores pelos seus chefes imediatos, todos cargos comissionados a mando do governo?
O que dizer das ameaças de demissão e processos administrativos feitas aos servidores pelas chefias?
O que dizer de atestados médicos de mais de noventa dias que são transformados em quinze pelo ambulatório da prefeitura?
Vamos aos "e se...?"!
E se... logo no início do ano o prefeito chamasse a categoria para discutir a reposição salarial?
E se... ao invés de se reunir sempre que solicitado com a ACIJ, por exemplo, o prefeito desse ouvido aos servidores públicos e tivesse o mínimo respeito de respondê-los pessoalmente?
E se... ao invés de se esconder na lei e nos números, de maneira extremamente equivocada, o prefeito jogasse com a verdade?
E se...
Pois é!
"Do rio que tudo arrasta se diz violento, mas não se dizem violentas as margens que o oprimem."
As mazelas de greve têm sim um culpado, mas este está longe de ser o servidor indignado ou o sindicalista organizado.
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