quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Peripécias do Carvalho.

Volta e meia brinco com alguém. Sacaneio (no mais próximo do bom sentido, é claro!).
Ironizo. No trabalho. Hoje foi a vez de uma mulher.
Na verdade a história começa pelo "ontem".

Ontem estragou a "minha" impressora. Digo "minha impressora" fazendo alusão às pessoas que, enquanto trabalhadores explorados assalariados, dizem: "Ah! Hoje lá na minha empresa..."
Mas essa é outra história.

Maldita impressora!

Imprescindível para o meu trabalho imprescíndível às vidas imprescindíveis, inseridas em uma sociedade totalmente prescindível.
Mas essa, também, é outra história.

Maldita impressora! Estragou! Fodeu!
Sem impressora, sem trabalho. No printer, no God! (?)

Trabalho com a distribuição de um número limitado de senhas para o atendimento. Naquele esquema: Vem cedinho, pega senha, aguarda o atendimento.

Ministério do Trabalho Sucateado Style!


Ontem como a impressora estragou, não tive como continuar o atendimento. Propus que as pessoas voltassem no outro dia, com as mesmas senhas (por mim assinadas), que eu atenderia novamente.
Foi como ocorreu. O técnico demorou pra chegar um pouquinho. Coisa de 40 min. Chegou, trocou a máquina, aguardou, foi embora.

Passadas algumas senhas, escuto uma voz vinda do corredor (que não é bem um corredor, na verdade):

_"Ai! Graças à Deus!" referindo-se ao fato de ter conseguido ser atendida.

Uma mulher. Média. (Já que para o direito existe o conceito do homem médio...)

Perguntei-lhe: "Como!? Graças a quem?"

_"Graças a mim! Ao técnico!" - disse-lhe rindo - "Só o que me faltava! Eu e o técnico trabalhando e Deus (como sempre) levando os créditos..." continuei.

_"Ai, pecado..." Disse ela com um ar de "Jesus misericórdia"!
Bem humorada a cidadã...

_"Pecado? Pecado é o coitado do técnico ficar trabalhando em cima de um aparelho que sempre dá problema. Pecado é o cidadão ter de vir aqui de vez em quando e ainda ter de ficar levando mijada do patrão por que, na visão de quem não trabalha (Adivinha quem ééé!?), a culpa é do funcionário e não da macumba que fizeram pra impressora."

_"É..." convenceu-se ela: "Verdade!"


[...]


Indiquei um advogado à ela.

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